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Vinícius Brasil

Machismo e Preconceito no eSport

O machismo e o preconceito não existe somente no eSport, mas na vida como um todo, onde atitudes muitas vezes comuns para muitos de nós passam despercebidas como algo normal, mas que no fundo podem estar prejudicando outras pessoas, principalmente as mulheres.


A integrante do INTZ Angels (equipe feminina de Valorant), Tay Yukimi, desabafou em seu Twitter em uma série de posts sobre os inúmeros casos de machismo que ela mesma já sofreu no cenário profissional, relatando dificuldade até mesmo para treinar ou para passar uma simples call aos companheiros de equipe.


Para ver todos os posts clique aqui.


Durante o First Strike, onde eu acompanhava com um grupo de amigos(as), uma delas, Dyovanna Carolina, a Palmita, questionou o fato de mulheres não estarem presentes em nenhuma das equipes classificadas (ou até de fases anteriores) e de como ela gostaria de ver mais representatividade feminina nos games, não como uma categoria a parte, pois nem faz sentido em algo virtual, mas como parte do investimento principal das orgs.


Nenhum de nós, na ocasião, soube responder o porque as mulheres não faziam parte das equipes, mas em seu desabafo, Tay falou ainda sobre como os times profissionais preferem manter players medianos ao invés de investirem em mulheres, devido a uma panelinha interna ou apenas pelo incomodo de ter uma 'menina' no plantel, com a desculpa de "não poder falar o que quer", claramente demonstrando um machismo estrutural onde as mulheres são vistas como frágeis e que devem ser protegidas até mesmo de palavras.



Eu mesmo sofro deste mal, e como disse no primeiro paragrafo, são atitudes comuns que muitos de nós homens não enxergamos como prejudicial, mas que acaba excluindo pessoas ótimas de um cenário profissional apenas pelo que ela carrega entre as pernas e prejulgadas fragilidades e não por suas habilidades em si.




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